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Será o 1.2 Turbo a gasolina, o motor para o Opel Astra?

Será o 1.2 Turbo a gasolina, o motor para o Opel Astra?
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“Estar em dia”

 

O Opel Astra existe desde 1991, e é um dos modelos mais importantes da marca alemã, que agora faz parte do Grupo PSA. Contudo, o modelo foi renovado para se manter atual, com as “preparações” a acontecerem antes da chegada à nova família. Portanto, este Astra é o último da “antiga era” Opel.

 

O segmento C é feroz, com uma concorrência vasta e sempre em constante evolução, por isso é imperativo que um modelo, que queira lutar por um elevado número de vendas, esteja atual. A Opel sabe disso, e mesmo antes de “entrar no Groupe PSA” começou a tratar da renovação do seu Astra, juntamente com a GM.

Olhando para ele, as diferenças são tão pequenas que é quase necessária uma lupa. Apenas o para-choques dianteiro sofreu algumas modificações, e a grelha tem agora um novo padrão. De resto? A traseira está igual, e apenas duas novas cores e uns novos desenhos nas jantes. Está feito!



No interior aconteceu o mesmo, com o designer a estar descansado também neste espaço. O habitáculo que já conhecemos do Opel Astra, sóbrio, mas bem montado e de boa qualidade, recebe um novo painel de instrumentos, parcialmente digital, vindo do Insignia, assim como um local para carregamento de smartphones por indução. De resto? Tudo igual. Confortável para quatro passageiros, o modelo até apresenta boas quotas, num interior confortável e bancos de bom apoio. A bagageira não é das maiores do seu segmento, mas não desilude, apresentando 370L de capacidade.

A diferença está “sob a pele”, e foi aí que este Astra foi mais trabalhado.

Segundo a Opel, este é o seu modelo com melhor aerodinâmica de sempre, facto conseguido devido a uma “persiana” ativa na grelha dianteira, assim como uma maior carenagem na parte inferior, contando mesmo com uma espécie de defletor no eixo traseiro. Tudo isso vai ajudar, tal como os motores, a uma redução de emissões que pode ir até aos 21%.

Isto porque os motores também foram renovados, e este que aqui temos é o 1.2 Turbo de 130cv (já testámos o diesel tricilíndrico de 122cv). É também aquele que achei a “escolha certa”.



Já lá vai o tempo em que os três cilindros eram motivo de “torcer o nariz”, e também de que uma baixa cilindrada não consegue “puxar” tanto carro. Isso mudou, e este Opel Astra é a prova disso. O motor não é dos mais silenciosos a frio, com algum ruído e vibração a ser sentido, mas depois de aquecido podemos provar que é bastante eficiente.

A transmissão de seis velocidades tem um escalonamento mais longo, o que em conjunto com a aerodinâmica aprimorada consegue consumos quase de diesel. Sim, não é difícil conseguir “cinco baixos” com este Opel Astra. Sem muita dificuldade.

A dinâmica é também assegurada por um chassis que se mostra bem afinado e que agora pode contar com um eixo traseiro com paralelogramo de Watt. Para além disso, a marca reviu os amortecedores e a direção, que embora seja algo “leve” na sua leitura, é direta nos seus inputs.

 

Este Opel Astra revela-se então uma boa proposta para quem procura um automóvel de segmento C a gasolina, mas que divirta ainda o seu condutor, sem massacrar a carteira. O nível de equipamento Ultimate é elevado, o que pode ser ainda melhorado pela lista de opcionais, onde esta versão contava com o belo Vermelho Hot (700,00€), bem como o Pack que junta as jantes de 18’’ com o sistema de som Bose, carregamento por indução, para-brisas aquecido e sistema de reconhecimento de sinais de trânsito por 3100€, ficando o valor total em 31.256€, antes de qualquer campanha.


OPEL Astra 1.2 Turbo 130 Ultimate

Especificações:

Potência combinada– 130cv/5500rpm
Binário combinado – 225Nm às 2000 ~ 3500rpm
Aceleração do  0-100 (oficial): 10,5s
Velocidade Máxima (oficial): 215km/h
Consumo Combinado Anunciado – 5,3L/100km
Consumo Combinado Medido – 6,3L/100km

Preços:
Opel Astra desde: 24.690€
Unidade ensaiada: 31.256€


Se a ideia não for diesel nem gasolina, este é o caminho a tomar:

Teste completo: Opel Corsa-e

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!