Home Lifestyle “Japonês na estrada, japonês à mesa” – Regressámos ao Farol Hotel com o novo Supra!

“Japonês na estrada, japonês à mesa” – Regressámos ao Farol Hotel com o novo Supra!

“Japonês na estrada, japonês à mesa” – Regressámos ao Farol Hotel com o novo Supra!
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“Suprasushi!”

 

Não sei quanto a vocês, mas depois de grandes momentos gosto de comer bem, é algo que faço regularmente, como forma de festejar. Pelo menos foi essa a desculpa que arranjei para me perdoar…

 

Pois bem, depois de dois dias em que, basicamente, “parar quieto” foi algo que não constou do meu dicionário, e onde os quilómetros se foram somando, resolvi relaxar e voltar onde fui feliz (algo que se deve fazer, e não evitar). Inspirado pelo Lexus LC que lá levei faz agora um ano, decidi degustar uma vez mais bom sushi, num dos restaurantes com melhor vista que podemos encontrar na região de Lisboa e Cascais.

Falo, claro, do Farol Hotel, e do seu Sushi Design, e não há nada melhor do que isso quando se está ao volante de um Toyota GR Supra, que com o seu “aspeto” bem japonês conquistou o coração dos Europeus, e não só, tal como o próprio Sushi.

As suas histórias são bastante diferentes: enquanto o Sushi surgiu no século IV a.C, descoberto por acaso, como forma de conservar o peixe salgado através da fermentação do arroz; já o Supra surgiu em 1978, numa história que se alonga até hoje, e que, na sua quinta geração, é um dos porta-estandartes da marca além-fronteiras, mas que tal como este “famoso alimento” não surgiu logo para ser um desportivo.

Chegado ao pequeno – mas elegante – Hotel, o tempo está nublado, e ouvem-se as ondas do oceano atlântico bater nas rochas, que estão mesmo ali, do outro lado, onde o hotel está implantado, à beira da falésia. Parecem querer receber e cumprimentar o Toyota Supra, ele que também é uma verdadeira tempestade. Ele fica aqui bem, e mais uma vez este local serve de pano de fundo para mais umas fotos, provando que o clássico deste chalet se pode unir com um desenho radical e futurista, como é o caso deste coupé de dois lugares e com mais de 300cv de potência.

Tal como o Lexus LC, este mais pequeno Supra cria curiosidade por quem passa lá fora, e que não consegue evitar olhar cá para dentro.

Mas ao contrário do que é costume, a vontade de almoçar chama, e o “trabalho” fica para depois, passo para o interior do acolhedor Hotel, e após alguns passos, já estou sentado à mesa, onde uma vista sobre um ‘infindável’ oceano que nos separa do continente americano me faz esquecer tudo o que sejam motores ou preocupações.



Bem, a segunda parte até pode ser verdade. Agora esquecer os motores? Nem pensar.

A carta é completa, e quem leu o outro artigo, sabe bem que me iniciei no “sushismo” (nome que inventei para comer sushi) aqui, pelo que optei pelos “quentes” e “braseados”, de forma a tornar a experiência o mais agradável possível, e tornar o conhecimento mais regular. É essa ajuda que temos aqui, por profissionais que estão dispostos a ajudar o cliente, mesmo aquele, que como eu, está a iniciar-se nestas lides…

Desta vez, para entrada foi escolhida uma Tempura de camarão, com molho agridoce, que acompanhou com a fresca sangria escolhida para acompanhar este almoço. Depois de “calibrar” o uso dos Hashi, o nome técnico dos “pauzinhos”.

No final do treino, aparecem as primeiras “peças”: 8, de Salmon Hot Joe, sushi quente que é já uma “ponte” para o Sushi “a sério”, constituído por Salmão (obviamente), cebolinho, alho francês, morango, katsuobushi, sésamo, queijo creme e molho tarê. Para quem não gostava, desapareceram (muito) rapidamente.

O tempo aqui passa rápido no relógio, mas fisicamente não o sentimos, e pouco depois foi altura dos apetitosos Hot Shrimps, seis peças que queremos que sejam mais, com o camarão panado a envolver o creme de queijo e o salmão. Uma verdadeira delícia. Sem esperar muito, e ainda bem, senão perco o jeito de usar os Hachi, chegam mais umas peças.

E que peças. O “Especial Braseado” chega à mesa, e une o camarão panado com o salmão, também ele panado, com toques como a ikura no topo (também conhecido como caviar vermelho) e katsuobushi, que significa conserva seca de carne de atum-bonito. Se era mesmo bonito? Não sei. Mas que estava ótimo, isso sim, sem dúvida alguma.



Se já vos estou a dar fome, deixem-me só partilhar o último: Harumaki Salmon. Envolto por massa primavera, o salmão é envolvido e conta também com queijo creme e molho tarê, tendo por topping uma doce compota de morango e molho sriracha. A sua textura é mais macia que os anteriores, o que resultou numa nova experiência.

No final, tempo para algumas fotos em praticamente todos os recantos possíveis, e aproveitar para continuar a “alimentar” a fome aos curiosos, que olhavam para o Toyota GR Supra como se fosse o de uma conhecida construtora italiana, que gosta muito de pintar os seus automóveis de vermelho…

Já eu voltarei certamente “alimentado” por esta vontade de ter uma experiência japonesa, num dos mais belos espaços para o efeito. A simpatia do staff e a disponibilidade em explicar torna esta uma experiência ótima para todos, dos mais entendidos aos mais “iniciantes”, como eu. Aproveitem, e leiam o ensaio ao novo GR Supra. Se não o fizerem, e se quiserem conhecer mais sobre a nossa experiência no Farol Hotel, é só carregarem aqui.



 

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!