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Citroën Jumpy 2.0 BlueHDi 150

Citroën Jumpy 2.0 BlueHDi 150
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“Nova referência”

Já pensou no tempo que um motorista passa a bordo da sua carrinha de trabalho?

Claro que já, e sabe de certo que se na maioria das profissões só nos deslocamos de automóvel no trajecto ‘casa-trabalho-casa’, estes motoristas usam o automóvel como o próprio local de trabalho, uma espécie de escritório móvel. A Citroën pensou então que teria toda a lógica dotar o seu comercial médio com todo o tipo de equipamentos que um condutor pode desejar. Tudo de forma a ajudar no seu dia-a-dia, de forma a aumentar o conforto, a conectividade e a segurança activa.

A Citroën e a Peugeot juntaram-se desta vez com a Toyota para criar uma nova trilogia de comerciais ligeiros, deixando de fora a Fiat, com a qual estabeleceram o acordo da antiga “Société Européenne de Véhicules Légers” no longínquo ano de 1978, lançando a primeira Citroën Jumpy em 1994.

A terceira geração da Jumpy tem um desenho consensual, mais contemporâneo e adaptado à imagem da marca onde de insere. Por isso é de esperar que a Citroën conte com a grelha horizontal cromada que dá origem ao double chevron, assim como aos faróis de halogénio de grandes dimensões, colocados numa posição mais elevada que na geração anterior, numa frente também mais angulosa a robusta. O para-choques, em plástico negro, acolhe as várias entradas de ar de forma a refrigerar o motor.

A sua silhueta rectilínea adopta superfícies lisas, aumentando ainda mais a imagem de robustez. No lado direto conta com a porta deslizante, um exclusivo neste segmento já que têm um funcionamento totalmente eléctrico em opção. Ou mesmo através de uma passagem com o pé por debaixo do para-choques traseiro.

É também na traseira que contamos com as duas portas que nos fazem aceder à plataforma de carga, que nesta versão M (4,95m) conta com 5,3m3 de área útil, com um comprimento máximo de 2,51M e uma altura de 1,40M. Essa área pode ainda ser incrementada graças ao Moduwork, uma divisória específica que pode ser aberta quando o banco do passageiro está em posição elevada, libertando espaço extra com um piso plano e revestido a pavimento antiderrapante, gerando assim 5,8m3 de área de carga útil.

Mas Moduwork também quer dizer uma modularidade em termos de “escritório móvel” devido ao rebaixamento do apoio de braços central que fornece um mesa de apoio, bem como uma barra elástica e aderente para fixar objectos, como um PC ou um Tablet. É também no interior que encontramos uma atmosfera agradável, em que longe vai o tempo do aspecto “frio” dos comerciais.

O tablier conta com um arranjo simples e bem organizado, com o ecrã táctil de 7’’ disposto ao centro, incluindo o sistema de navegação 3D ConnectNav, com informações de trânsito em tempo real, via TomTom Traffic, contando ainda com o sistema de controlo por voz seja para esta navegação, seja para o uso do telefone, que pode ser conectado via Bluetooth ou sistemas como o Apple CarPlay ou Android Auto. Abaixo, encontramos os comandos de climatização, automático e bi-zona, de fácil funcionamento. É também aqui que encontramos os restantes comandos como os trancamentos das portas, o accionamento da porta lateral eléctrica ou o botão de Start.

Carregando neste último, ligamos o motor 2.0 BlueHDi de 150cv conectado a uma caixa manual de seis velocidades, com a manete colocada numa posição mais elevada de maneira a facilitar o uso por parte do condutor. A posição da caixa possibilita também a existência de um terceiro lugar central.

Ao volante, nota-se a maior proximidade face a um automóvel de turismo, obviamente esquecendo a maior elevação e posição de condução tipo “cadeira”, o pisar é confortável, e os bancos mais macios. Os comandos são leves, com a direcção a transmitir até um bom feedback e segurança em curva, muito graças ao eixo dianteiro pseudo Mc Pherson, com barra estabilizadora, enquanto que o eixo traseiro privilegia a capacidade de carga graças ao uso de um trem traseiro tipo triângulo oblíquo, mais apto a cargas elevadas, que nesta variante M pode contar com uma carga de mais de uma tonelada.

É também ao volante que conseguimos usar toda a parafernália de equipamentos, seja o cruise-control adaptativo, o assistente de faixas e de ângulo morto, o indicador de sinais, projectado no computador de bordo ou no Head-Up display. À noite contamos ainda com a comutação automática das luzes de máximos. Para ajudar a uma maior poupança de combustível a Citroën Jumpy conta também com o sistema Stop/Start, para além de muitas evoluções no propulsor que o fazem ser também um recordista em termos de emissões, apenas 139g CO2/km, o que é um valor bastante bom para um dois litros de cilindrada. Bom valor também para os consumos combinados, que ficaram em torno dos 6,4L/100km.

Portanto, a Citroën Jumpy é a parceira ideal para o seu negócio, já que conta com um condução agradável e eficaz em termos de performance. Conta com uma boa área de carga e um equipamento que pode ser bastante vasto, caso opte por muitos dos opcionais aqui presentes. É, sem dúvida, um grande salto no mundo dos automóveis comerciais!

Citroën Jumpy 2.0 BlueHDi 150 CMV6 Confort L2H1

Especificações:

Potência – 150cv às 4000rpm
Binário – 370Nm às 2000 rpm
Consumo Combinado Anunciado – 5,3L/100km
Consumo Combinado Medido – 6,4L/100km

Preços (c/IVA):

Citroën Jumpy desde: 26.582€
Preço Base da versão ensaiada: 31.342€
Preço da Versão ensaiada com extras: 34.907€

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!