“O render à eletrificação”
A Honda apresentou hoje aos jornalistas europeus a nova geração do Honda HR-V, modelo que chegará ao mercado nacional mais perto do final do ano. A marca japonesa deu assim mais alguns detalhes adicionais sobre o crossover, que tal como a restante gama, se começa a render à eletrificação.
O Honda HR-V quer conquistar uma importante fatia de vendas na europa, algo que a anterior geração não conseguiu, com 130.000 unidades vendidas no nosso continente, desde o seu lançamento em 2016.. Em Portugal, o modelo ainda conseguiu alguns feitos neste campo, muito graças ao seu frugal motor diesel.
Agora, aquele que foi um dos primeiros pequenos SUV do mercado, vê esse motor diesel sair da sua gama, sendo apenas oferecido na variante Hibrida (e:HEV), pronto para se bater com as (muitas) propostas deste popular segmento.
A marca quer, até 2022, ter 100% da sua gama eletrificada, com modelos 100% elétricos ou eletrificados. O CR-V é um desses modelos, o Jazz também, agora o HR-V junta-se, antes da chegada do Civic, modelo que vê assim em risco a continuação de um Type-R…
O HR-V, no que toca aos híbridos da marca, situa-se ao meio, entre o Jazz e o CR-V, para isso tem também uma potência combinada adequada, com 131cv e 253Nm de binário, graças ao motor 1.5L atmosférico e os seus dois motores elétricos. A transmissão é do tipo CVT, como usada nessas duas propostas já disponíveis na gama da marca nipónica.
O Honda HR-V e:HEV conta com três modos: EV Drive (puramente elétrico); Hybrid Drive e Engine Drive.
Esta nova geração do modelo vê um franco melhoramento no que toca à tecnologia, com um sistema multimédia renovado com melhor inteface, assim como um interior modernizado, mas convencional, com tudo organizado de forma lógica.
Como novidades “tipicamente Honda”, as saídas de ventilação que podem ser ajustadas de maneira a que o ar circule em torno do habitáculo ao invés de ir diretamente contra os passageiros, enquanto os “Magic Seats” continuam, felizmente, presentes.
O Honda HR-V poderá ter mais sucesso que a sua geração anterior? É complicado responder desde já, o certo é que os híbridos começam a ganhar mercado, com a marca a ter uma forte presença nesse campo, assim como na sua imagem de fiabilidade. O espaço interior desta nova proposta parece ser garantido, assim como um melhoramento tecnologico. Contudo, a concorrência não pára de aumentar, e até uma tal marca do mesmo país que a Honda se prepara para lançar, em 2021, um crossover muito semelhante, também híbrido, que será o seu principal rival…
