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Contacto: Já conduzimos o renovado Volkswagen T-Cross

Contacto: Já conduzimos o renovado Volkswagen T-Cross
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“Uma questão de retoques”

 

Numa altura em que se marcam os cinco anos de carreira do Volkswagen T-Cross, fomos conhecer o renovado SUV de segmento B da marca alemã e comprovar porque este é o responsável por 17% das vendas da marca, ou como quem diz, o terceiro Volkswagen mais vendido.

O Volkswagen T-Cross surgiu em 2019, e conseguiu, desde o início da sua carreira comercial, uma boa performance de vendas que foi crescendo de forma sustentada, ainda que partilhando o segmento com mais duas propostas da marca: o tradicional Polo e o igualmente crossover/SUV Taigo.

O segmento onde o T-Cross se insere conta com 80% das vendas de versões a gasolina, pelo que a marca optou por dotar o seu modelo somente com motorizações deste tipo, com potências que variam entre os 95 e os 115cv. A eletrificação não chegou ainda ao modelo, algo que poderá acontecer numa próxima geração, ainda que as metas impostas estejam a ser cumpridas em termos da totalidade da gama.

As diferenças encontradas no exterior são poucas, mas de relevo, com o T-Cross a poder contar com novos faróis LED Matrix, assim como a faixa iluminada frontal nos modelos mais equipados. As luzes de circulação LED também surgem redesenhadas, num para-choques que conta igualmente com uma diferente apresentação. Na traseira a receita é semelhante, com a faixa iluminada a surgir também nesta secção, bem como novos farolins com elementos 3D LED e novos para-choques. Existem igualmente três novas cores, Amarelo Grape, Azul Clear e Vermelho Kings.

O interior passou a contar agora com mais qualidade, em linha com o T-Roc, com elementos em Slush (material mais mole ao toque) no topo do tablier e nas portas. Os bancos utilizam materiais sustentáveis, enquanto o cockpit digital de 8’’ polegadas passa a ser oferecido de série.

O T-Cross recebe agora um importante atributo ao nível da modularidade, com o banco do passageiro reclinável, que permite o transporte de cargas até 2,40m de comprimento, num habitáculo espaçoso no seu segmento, prova dada pela bagageira de 455l de capacidade.



A gama divide-se em quatro níveis de equipamento: T-Cross, Urban, Style e R-Line. Em termos de motorizações, o 1.0 TSI é a única escolha, que pode variar entre os 95cv, com transmissão manual de cinco velocidades, ou 115cv com caixa manual de seis velocidades ou DSG de 7 velocidades. A única versão que permite todas as escolhas é a Urban, com a Style e a R-Line a contarem com a mais potente e transmissão DSG. Os preços variam entre os 23.490€ da versão T-Cross até aos 33.918€ da R-Line.

Para este primeiro contacto estivemos ao volante da versão Urban, aquela que conta já com um bom nível de equipamento, onde se destacam o Travel Assist, câmara traseira, jantes de liga leve de 17’’ polegadas, vidros escurecidos, pintura metalizada e Keyless.

A bordo desta versão equipada com o motor 1.0 TSI de 95cv e transmissão de cinco velocidades, explorámos as Lezírias e confirmámos a boa capacidade de conviver com este modelo da marca alemã. Consumos comedidos, condução fácil e uma afinação de suspensão correta, tornam este T-Cross num produto coeso e com qualidades. O interior subiu efetivamente em termos de qualidade, com a marca a dotar de uma maior quantidade de equipamentos de série, sem prejudicar o preço de venda.

Ainda sobre isso, estará em vigor uma campanha para o modelo, com preços desde 21.900€ ou 180€/mês.

Portanto, está dado o “tiro de partida” para a segunda metade da carreira do modelo, que poderá continuar o seu sucesso, que a par com os outros SUV da marca garantem 47% do total de vendas da Volkswagen em Portugal, com o T-Cross a ter encontrado, desde o seu lançamento, 6800 clientes.

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!