“Mais vale tarde…”
As rígidas normas anti-poluição já são um caso bem real, e a Ford iniciou no final do ano passado um forte plano de eletrificação, em basicamente todas as frentes. A promessa é que cada modelo da sua gama, seja eletrificado até 2022.
O início foi algo lento, mas as regulações europeias assim o exigiram, e deixam a “marca oval” entre a “espada e a parede”. Para atingir a difícil meta de 95g CO2/km a única solução é mesmo a eletrificação. E essa começou pelo seu, perdoem-me a expressão: “Burro de carga”.
Pois é, desde o final de 2019 que está disponível no mercado uma versão Plug-In da Ford Transit, um dos modelos mais vendidos da marca no continente Europeu, que já demostrou a intenção de ser totalmente elétrica em 2021.
Essa eletrificação faz ainda com que alguns modelos desapareçam dos catálogos, como é o caso do pequeno Ka+ que luta no segmento A, o monovolume compacto C-Max (que será substituído pelo Kuga) e o Edge, um SUV de grandes dimensões, que não conheceu grande sucesso entre nós.
E se formos ao site da marca, dos modelos Performance, só resta a Ranger Raptor. Com os Fiesta e Focus ST a não aparecerem, assim como o “Poney car”, Mustang. No entanto, esses modelos podem ser encomendados, e esta situação deverá ser só uma atualização no site. Esperemos…
A ofensiva iniciada pelo Mustang Mach-E que podem conhecer aqui, será seguida (nos modelos de passageiros) pelo Puma que já está no mercado, assim como os Fiesta e Focus Mild-Hybrid, com uma pequena “hibridização”, em conjunto com o motor 1.0 EcoBoost. Para suceder ao Edge, o Explorer chegará à Europa com uma versão Plug-In que faz conjunto com um motor 3.0 V6. Chegará por alturas do verão.
Depois disso, no final do ano, é a vez do Mustang Mach-E e do Kuga Hybrid chegarem, após a versão Mild-Hybrid e PHEV estarem disponíveis já em abril.
Em 2021 é o ano em que a marca irá dotar os seus S-Max e Galaxy com tecnologia híbrida, logo no início do ano.
No entanto, a grande novidade é a parceria com a Volkswagen, que dá a hipótese de usar a plataforma MEB, e desenvolver um modelo tendo por base o futuro ID.4 da marca germânica. É uma “troca”, já que do lado da Ford, a plataforma do Mustang Mach-E e Transit, será “emprestada” à VW, para por exemplo servir de base para a nova Crafter.