“Não é só Austral, também é Esprit”
Foi depois de muita antecipação que a Renault desvendou o sucessor do Kadjar, agora chamado de Austral. O SUV médio da marca francesa foi totalmente revolucionado, com uma nova plataforma, um design distinto, motores eletrificados e muito mais tecnologia.
O novo Austral apresenta-se com maiores dimensões face ao seu antecessor, o que também antecipa um maior espaço interior, com a bagageira a variar entre os 500 e os 575L, dependendo da versão escolhida e se conta (ou não) com bancos traseiros deslizantes. As versões híbridas – sim, essa é uma das principais novidades – vêem esse valor decrescer para valores entre os 430 e os 555L de capacidade.
No seu exterior é possível encontrar muita da filosofia de design já presente no Megane E-Tech, o modelo 100% elétrico que chegará já este ano ao mercado nacional, com o Austral a inaugurar a nova linha “Esprit Alpine”, que substitui a R.S. Line, outrora GT Line. Nessa versão são montadas jantes de 20’’ polegadas, assim como elementos exclusivos. As outras versões podem contar com jantes desde as 17’’.
No interior encontra-se um elevado nível de tecnologia, seja nos sistemas de ajuda e segurança à condução, seja pela apresentação verdadeiramente “High-Tech” conseguida pelos técnicos da marca, onde se destaca o enorme ecrã central, montado em posição vertical, que alberga o sistema de infotenimento (12’’) que faz companhia ao painel de instrumentos (12,3’’), também totalmente digital, e ainda um head-up display (9’’). Para além disso, os faróis Full Led Matrix e câmaras 360º são também pontos de destaque.
No que a propulsores diz respeito, o Renault Austral “deixa cair” o diesel, optando por uma eletrificação geral da sua gama. Na sua base, está a proposta mais “tradicional”, com os préstimos do 1.3 Turbo, desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, contando com uma eletrificação de 12v, com dois níveis de potência: 140cv ou 160cv. A mais potente conta com transmissão CVT X-Tronic (como a já testada no Qashqai), e a mais modesta com transmissão manual de seis velocidades.
No segundo patamar da eletrificação, encontramos uma versão Mild-Hybrid (48V) que se junta com um novo motor 1.2 Turbo com arquitetura tricilíndrica e que debita 130cv. Este motor, associado a essa bateria elétrica, consegue uma redução de consumos e emissões. Aqui, apenas está disponível a transmissão manual de seis velocidades, que vai um pouco “contra a corrente” do que a indústria está a fazer.
Para quem procura poupança mas não dispensa performances, o Full Hybrid AustralE (o E de E-Tech Hybrid) estará disponível com “dois sabores” – 160cv ou 200cv – usando para isso o mesmo motor térmico da versão Mild-Hybrid, o novíssimo 1.2 Turbo. Dessa forma, junta-se com dois motores elétricos (um de tração e outro de gerador) que lhe garantem baixos consumos em cidade, graças à transmissão Multimodo. A bateria conta com uma capacidade de 1,7kWh. Os consumos esperados para a versão mais potente deste novo SUV da Renault situam-se nos 4,6L/100km.
Quanto à sua chegada, essa ocorrerá depois do Verão, em Setembro, com os seus preços a não serem ainda conhecidos.
