“Salto gigante em apenas quatro anos”
A Aliança Renault-Nissan confirmou os seus planos de lançar mais de 10 veículos autónomos antes de 2020.
A tecnologia vai ser instalada em automóveis normais, de grande volume, a serem vendidos nos Estados-Unidos, China, Europa e Japão, com a intenção de manter os preços acessíveis.
O primeiro modelo a contar com estes equipamentos inovadores ainda não é conhecido, mas espera-se que possa ser o novo Nissan Leaf, já que concept IDS (na imagem) apresentado em Tokyo em Outubro de 2015, demonstrava o futuro modelo bem como os novos equipamentos autónomos.
“A Aliança Renault-Nissan está comprometida com o atingimento de um duplo objetivo “zero emissões e zero fatalidades”, declarou Carlos Ghosn Presidente-Diretor Geral da Aliança no Centro de Pesquisa da Renault-Nissan em Silicon Valley. “É por isto que estamos a desenvolver automóveis, destinados ao grande público de três continentes, equipados com sistemas de condução autónoma e com uma maior conectividade”.
A Aliança é também a líder no que toca a veículos que emitam zero emissões, com cerca de 300.ooo automóveis eléctricos vendidos desde Dezembro de 2010.
Mas também a segurança e eficiência dos automóveis da Renault-Nissan aumentaram de forma exponencial, o numero de acidentes graves ou mortais a bordo de um Nissan baixou, no Japão 61% nos últimos 20 anos, do mesmo modo que os acidentes com Renault baixaram 80% no mesmo capítulo mas em 15 anos.
A condução autónoma deverá reduzir o fator de erro humano, que origina cerca de 90% dos acidentes mortais.
Os primeiros modelos virão equipados com um sistema de delegação parcial da condução “manutenção na via” chegarão ao Mercado ainda este ano. Com esta funcionalidade o automóvel controla automaticamente a sua posição na via, seja em autoestrada ou numa fila de trânsito.
Já os primeiro veículos que executem a “mudança de faixa”, que assegura a festão dos perigos em autoestrada aparecerão em 2018. O ano de 2020 será marcado pelo lançamento do modo “Gestão autónoma das intersecções” através do qual o automóvel poderá andar em cidade sem qualquer interacção do seu condutor.
Todas as tecnologias da Aliança relativas à condução autónoma estarão disponíveis como opção.
