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O que é importante saber sobre o novo Mercedes-Benz Classe E

O que é importante saber sobre o novo Mercedes-Benz Classe E
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“(E)volução”

 

A marca alemã apresentou na passada semana a nova geração do Classe E, o seu modelo familiar que tem como principais rivais as propostas da Audi e BMW. Uma vez mais, a marca voltou a jogar com uma imagem discreta (embora menos que anteriormente) e um forte pacote tecnológico, que pretende colocar a proposta da Mercedes-Benz no topo do seu segmento. 

Agora, na sua sexta geração, o Classe E é fruto de uma linhagem que remonta ao ano de 1947 com o W136, a ser conhecido apenas por “E” desde 1993. Desde então, o modelo manteve as suas linhas fluidas que tanto o caracterizam e que têm conquistado elevados números de vendas ao redor do mundo. 

Esta nova geração não é uma exceção e podemos mesmo começar por aí, pela sua aerodinâmica. Com um Cx de apenas 0,23, o Mercedes-Benz Classe E não esquece a sua herança, mantendo a proporção de três volumes, num exterior mais fluido que anteriormente, sem vincos demasiado pronunciados. Na sua lateral, o destaque vai para os puxadores integrados na carroçaria, tal como já visto no Classe S. 

Já a sua dianteira está diferente, com o Classe E a mostrar o orgulho de ser um Mercedes-Benz. A grelha dianteira pode contar com diferentes estilos, consoante a versão escolhida. O AMG Line conta com o logo da marca alemã em grandes dimensões (terceira foto abaixo), enquanto a versão mais elegante do Classe E conta com a típica grelha com a “estrela” no topo do capot. 

Em termos de dimensões, o Classe E não muda muito. Em comprimento (4,95m) cresce 2cm, com a largura a aumentar 3cm (1,88m) face ao seu antecessor. Também a distância entre eixos foi aumentada 2cm (2,96m) para garantir um generoso espaço a bordo. A bagageira da berlina fixa-se nos 540l de capacidade. 



Se no exterior, o Mercedes-Benz Classe E fez uma “evolução” face à sua anterior geração, o mesmo não se pode dizer do seu interior, que poderá requerer alguma habituação dos seus clientes mais fiéis. Isto porque a marca adotou o estilo inaugurado pelo Mercedes-Benz EQS, com a vários ecrãs de grandes dimensões (até três). O novo sistema MBUX, apresenta-se mais rápido e eficiente. 

A inteligência artificial não foi deixada de fora, com o Classe E a habituar-se ao seu condutor, que pode também criar as suas preferências. As saídas de ar são automáticas, variando a sua posição dependendo dos diferentes modos de ventilação desejados. Mas sim, podem igualmente ser operadas manualmente, sem problema. 

A componente tecnológica vai tão longe que o condutor pode ter a sua pulsação monitorizada pelo próprio Classe E. A função Energizing Coach funciona juntamente com Apple Watch, fazendo o Mercedes a regular a temperatura interior ou mesmo sugerir uma pausa para descanso.

Essa pode muito bem ser utilizada caso tenhamos um “vídeo call”. Sim, o novo Mercedes-Benz Classe E conta com uma câmara interna que pode ser utilizada para vídeo-calls através de Zoom.

Para descontrair (com o Classe E imobilizado) o MBUX pode contar ainda com aplicativos como a rede social TikTok ou o jogo Angry Birds…



Em termos de motorizações, o novo Classe E terá quatro diferentes escolhas, todos eles eletrificados, dois Plug-In, dois com sistema mild-hybrid que pode oferecer entre 15 a 17kW. 

A gasolina contamos com o E200, com 204cv, enquanto no diesel contamos com o E220d de 197cv, com tração traseira ou 4Matic. 

Nos Plug-in estará disponível o E300e com 313cv e capaz de percorrer até 118km em modo elétrico e o E400e com 381cv capaz de fazer até 111km sem utilizar gasolina. 

De futuro, as versões Plug-in irão contar igualmente com motorizações diesel.

Não menos importante, é o facto do novo Classe E ter a possibilidade de contar com suspensão pneumática Airmatic, assim como com um eixo traseiro direcional, capaz de virar até 4,5º, o que permite, na prática, reduzir o círculo de viragem em 90 centímetros. 

Quanto a preços, ainda nada foi revelado, mas será algo que não deverá demorar muito tempo, já que a chegada prevista do novo E ao mercado está marcada para este verão.

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!