A Renault Portugal já nos habituou a grandes eventos, mas desta feita tive o prazer de participar num deles. O evento (Renault Passion Days) estava dividido em dois dias, 31 de Agosto e 1 de Setembro, o local?
O mítico circuito Fernanda Pires da Silva, ou mais conhecido por Autódromo do Estoril!
O primeiro dia estava mais dedicado aos seus fãs do facebook, neste dia tinhamos também um aniversariante, uma das maiores esperanças da Fórmula 1, António Félix da Costa que completou os seus 22 anos neste evento em que deu também alguns autografos e memórias futuras ao convidados, como vão perceber à frente.
O segundo dia (1 de Setembro) estava dedicado aos clientes e convidados da marca.
E o que podiamos encontrar por lá?
Para o público em geral estavam disponíveis diversas actividades para um dia muito bem passado, e mal entravamos pelo paddock encontrava-mos um Clio RS lado-a-lado com um ZOE, que estavam a fazer os dois? Um drag race…improvável, mas não que é que o 100% eléctrico dava luta…se bem que só nos primeiros metros, porque logo a seguir o Clio RS dizia-nos “bip-bip” e ia-se embora…
Olhando para o nosso lado esquerdo encontrava-mos a actividade “Câmara Escura”, que consistia em duas Scénic com os vidros completamente tapados tornando a tarefa de ver cá para fora impossível, para nos guiármos no percurso estipulado tinhamos só a camara de marcha-atrás, uma maneira curiosa de mostrar este novo equipamento…
Logo ao nosso lado, encontrávamos a “Escola Twizy”, em que qualquer pessoa com mais de 14 anos podia “pilotar” e sentir o que é conduzir este curioso veículo entre pinos num slalom, o que para muitos foi o batismo com um veículo eléctrico, ou mesmo com um veículo.
Continuando a nossa viagem pelo paddock, damos com uns carros um bocado sujos de pó, (Dacia Stepway, Renault Captur e Renault Scénic XMOD), nestes carros tinhamos o desafio “Terra e Asfalto” que tal como o nome diz, um percurso misto entre estes dois tipos de piso, fui no Captur, que foi também o primeiro contacto que tive com este novo modelo, e mostrou-se “suficientemente desenrascado”, mesmo em alguns tipos de gravilha que não são, nem de perto feitos para ele.
Ora, mais coisas…tinhamos o “Eco-Challenge” em que com a ajuda do novo (e brilhante) sistema R-Link, fazer o trajecto definido pela organização de forma a que a condução fosse a mais ecológica possível.
Seguindo mais em frente, tinhamos um Dacia Lodgy que nos levava a outros dois Dacia(s) Duster(s) para nos levar para o mundo do “4×4”, digo-vos para este tipo de carro, que não é um jipe “puro e duro” mostrou-se mesmo bastante destemido e sem mostrar algum tipo de esforço mesmo na subida bastante ingreme do circuito de TT do Circuito do Estoril.
Voltando de lá (de Lodgy) e entrando nas Boxes, encontrava-mos um espaço acolhedor e bem conseguido, a mostrar que toda a famila podia ir a este evento, com diversas areas de descanso e catering, dentro das Boxes, tinhamos também o “Desafio WSR” um simulador da Renault Clio Cup e Renault Mégane Trophy, este simulador era um dos que podemos encontrar no Autodromo Virtual de Lisboa que se pode visitar em Carnaxide.
Passando das Boxes para o local que interessa realmente a qualquer apaixonado pelos carros, a pista! Mesmo o público em geral podia escolher um de três carros disponíveis para a actividade “Mégane dCi”, os carros eram: Mégane GT Line, Mégane GT Line ST ou Renault Fluence, todos eles com o motor 1.6 dCi, a volta à pista é sempre um momento emocionante, e nestes carros temos a possibilidade de aprender todas as trajectoria ideias e pontos de travagens e também conhcer o motor 1.6 dCi, de uma maneira diferente.
Também nas Boxes, quem tivesse o cartão “Pista” podia entrar na Box 6, onde estavam os RS que podiam “pilotar”, tanto o Mégane RS (presente mesmo uma unidade da edição limitada RedBull RB8 que tive o priviléio de conduzir) e o novo Clio RS EDC, que falaremos em pormenor mais à frente no motorO2.
Mas o momento de maiores emoções em pista estavam garantidos pelo o espectacular Mégane Trophy, em co-drives com os pilotos Pedro Matos Chaves e António Félix da Costa, daí ter falado no início em memórias futuras, já que a viagem era brutal, pelo menos olhando para a cara dos passageiros quando saiam, não é para menos (400CV) num veículo de pista com um ex e um esperemos futuro piloto de F1.
E pronto, chegou a hora de voltar com muita pena minha!
Fico a esperar pelo próximo..
Texto e Reportagem:Rodrigo Hernandez
Fotos: Renault Portugal
