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Especial DS Automobiles

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“Rumo ao topo”

Corria o ano de 2009, estávamos por altura do salão de Frankfurt, e ali, continua de novo uma história que tinha começado em 1955: surgia um novo DS. Agora como uma nova sub-marca, que passaria a integrar a gama da Citroën, ficando assim com os modelos mais exclusivos e individualistas do grupo. O lançamento do DS 3 recomeçou tudo isso, com o formato de um automóvel compacto, divertido e entusiasmante de conduzir, ao mesmo tempo bastante personalizável e de desenho exclusivo.

Depois disso, surgiram os revolucionários DS4 (2010) e DS5 (2011), mas a verdadeira história começa a escrever-se em 2014, quando é anunciada por Carlos Tavares como uma marca própria. Começa aqui a nova e independente vida da marca Francesa, que mais do que qualquer outra, quer meter os seus proprietários a sentir o que é o verdadeiro Savoire-faire dos Franceses.

Começamos pelo nome, DS, que lido de forma tradicional remete para o nome original: Déesse.

Se não chegou lá, quer dizer Deusa. Obviamente isso acerca do modelo que a fez ser conhecida, falamos do Citroën DS, que viu saírem mais 1,4 milhões de unidades das suas linhas de montagem espalhadas por todo o mundo, ao longo de mais de 20 anos onde se incluiu também a de Mangualde, na zona centro do nosso país.

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Esta é uma marca muito jovem, mas que conta com uma forte herança, onde se destacam pontos como o avanço tecnológico, o estilo e o conforto. E é com base nesses pontos que a DS se prepara para um ofensiva muito forte nos próximos anos, onde quer voltar a escrever a sua história nos livros sobre automóveis, já que o seu nome também quer dizer: Different Spirit.

Para isso, conta actualmente com uma gama que está presente em três segmentos. O DS 3 é o automóvel mais compacto da gama. Este modelo de três portas continua competitivo, com um estilo bem marcante e personalizável. A sua ampla gama de motores a gasolina e diesel torna-o no parceiro ideal para um condutor mais cosmopolita, incluindo o público feminino, com a inclusão de modelos de ‘assinatura’, como é o caso da versão Givenchy, ou mais recentemente da casa de moda de Paris da estilista Inès de la Fressange. Mas, o DS 3 também se apresenta numa escolha bem válida para quem não dispensa uma condução mais envolvente e desportiva, com o DS 3 Performance, uma versão mais desportiva deste modelo, com 208cv de potência, um Hot-Hatch ainda mais exclusivo, cujo ensaio pode ler aqui. Importante dizer que este modelo pode ainda ser adquirido na versão Cabrio, que conta com um tecto em lona que percorre todo o tejadilho. As potências do DS3 variam entre os 82cv e os 208cv, com os preços a iniciarem nos 19.762€.

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Num registo mais familiar, mas ainda assim longe da monotonia, o DS 4 tornou-se numa boa aposta, graças às suas 5 portas e aos frugais motores diesel, que fizeram com que os consumidores pudessem optar por uma alternativa mais ‘gourmet’. De destacar na sua imagem mais sobre-elevada, ao espirito SUV, mais evidenciada na versão Crossback, (30mm mais elevada.) Tanto este como o DS4 apresentam ainda um para-brisas exclusivo no segmento, mais extenso, de forma a deixar entrar a máxima luminosidade para o habitáculo e a tornar cada viagem, numa experiência diferente.

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Neste caso, as motorizações são maioritariamente diesel, com dois blocos, o 1.6 e 2.0 BlueHDi, com uma potência a variar entre os 120 e os 180cv. No lado do gasolina, o 1.2 PureTech de três cilindros oferece uma interessante potência de 130cv, ao passo que o 1.6 e-THP surge como o ‘desportivo’ da gama, com 210cv de potência. Os preços começam nos 27.844€ para o DS4 e nos 31.797€ para o DS4 Crossback.

Mas é no DS 5 que vem mais ao de cima o espírito diferente desta marca. O seu design é inconfundível. É um SUV, um Coupé ou uma limousine? É um estilo à parte, o DS 5 quebrou convenções e tornou-se na montra para esta nova marca, e é, até agora, o topo de gama. Conta com um interior bastante inspirado no mundo da aviação, seja pelo posicionamento dos comandos, o uso de um tecto panorâmico tri-partido, ou pelo head-up display. No DS 5 tudo é uma experiência, uma espécie de concept-car para a estrada. Ainda assim, com isso, não se perdeu praticabilidade.

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O espaço é suficiente para cinco passageiros e as suas bagagens, e com uma gama de motores bem adaptada, foi preferido por muitos graças a esse estilo Avant-Garde. No diesel, a grande fatia vai para o 1.6 BlueHDi de 120cv que pode ser auxiliado pela caixa manual ou automática de 6 velocidades, o 2.0 BlueHDi está também presente com as variantes 150 ou 180cv. Mas é também no DS 5 que surge a versão híbrida que conjuga o bloco dois litros diesel de 163cv com um motor eléctrico montado no eixo traseiro, que dá no total 200cv e uma tracção integral. Neste, os preços iniciam nos 35.973€.

E o que nos reserva o futuro?

A marca prepara-se para uma renovação da gama, e o primeiro modelo já foi apresentado. O novo DS 7 Crossback é um SUV que combina as últimas inovações tecnológicas com o savoire-faire parisiense, como é notório no cuidado com os detalhes e revestimentos. Cria assim, desta forma, um automóvel impactante e exclusivo, pronto a lutar de igual para igual com as referências premium, graças a novos equipamentos. É o caso do sistema de condução semi-autónomo, o DS Connected Pilot, com visão nocturna, recurso ao DS Park Pilot e o Active Scan Supension que monitoriza a estrada, de forma a oferecer apenas o melhor conforto aos seus ocupantes, ao mesmo tempo que incrementa o prazer de condução para quem está ao volante.

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Este modelo promete revitalizar a marca, e juntamente com isso, surgem os concept, que mostram que o futuro só pode ser brilhante. Isso é fácil de constatar através do E-Tense, o último concept a ser apresentado pela marca. Este coupé desportivo tem prestações ‘fora-de-série’, como mostram os seus 402cv de potência e o binário de 516Nm prontamente disponível, aos quais se junta uma imagem impactante de linhas fluídas. O interior conta com materiais nobres, outra das imagens que a DS pretende passar para os modelos de estrada. Neste concept-car foram passadas mais de 800 horas de trabalho para se obter uma imagem futurista como esta:

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Este modelo significa também a desportividade, evidenciada também no desporto automóvel, com a equipa da DS na Fórmula E. A DS Virgin Racing Formula E Team é fornecida e desenvolvida pela DS, e conta com pilotos consagrados como o Argentino, tri-campeão de WTCC, José Maria Lopéz e Sam Bird, o britânico que já conta com 3 vitórias na categoria.

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Por isso, a DS Automobiles surge bem posicionada para um futuro prometedor, com várias novidades prontas a surgir, encabeçadas pelo novo DS 7 Crossback, modelo que deverá chegar logo no no início do próximo ano. Depois disso, o combate com as marcas premium promete continuar e dar que falar. E sejamos honestos, nunca uma marca francesa se mostrou tão empenhada e organizada como esta em derrotar e competir com marcas de topo.

Rodrigo Hernandez Fundador e Director Editorial, criou o MotorO2 em 2012 devido a uma tremenda vontade de escrever acerca da sua grande paixão: os automóveis! Paixão essa que existe mesmo antes de falar, já que a sua primeira palavra foi a de uma conhecida marca de automóveis. Sim, a sério!