”Adeus Picasso, olá Aircross”
A Citroën está a preparar uma revolução total na sua gama, e com isso chegará ao mercado já no próximo ano, um pequeno SUV baseado no C3, que tomará o lugar deixado pelo C3 Picasso.
O modelo existente faz parte de um nicho já não muito popular, os mini-monovolumes, com a diminuição das vendas, a Citroën “vira as agulhas” para o segmento mais “mexido” dos crossovers. De acordo com as ultimas fotos espias, o modelo está nas fases finais de teste, e mostra claras influencias no novo C3, a ser lançado no próximo mês em Portugal.
O novo C3 “Aircross” contará com dois dos elementos-chave da família Citroën. Na frente exibe os faróis divididos, enquanto na lateral estarão presentes os AirBump, protecção contra pequenos impactos, estreado no C4 Cactus.
O sucessor do C3 Picasso vai partilhar a base com o C3. Podemos esperar por isso a mesma gama de motores turbo. No lado da gasolina, estará o bloco 1.2 Puretech com dois níveis de potência: 110 e 130cv, com transmissões de 5 e 6 velocidades respectivamente, em opção também estará disponível também a caixa de velocidades automática. Na vertente diesel, também apenas um bloco (1.6 BlueHDi) e dois níveis de potência: 100 e 120, com a mesma combinação de caixas de velocidades.
Com este lançamento, podemos também ver o C3 perder o nome Picasso para ficar com o sobre-nome Aircross, uma indicação clara da mudança de monovolume para um SUV. Um modelo com essa designação (C3 Aircross) já é vendido na América Latina, mas se assim se comprovar, este novo C3 Aircross será um automóvel global para a marca.
A Citroën pretende lançar 12 novos modelos nos próximos 5 anos, e este é uma das armas principais.
De qualquer maneira, o C4 Picasso e Grand Picasso devem continuar, já que são referencias no que toca a automóveis familiares, ao mesmo tempo que já são imagens de marca da Citroën, para Linda Jackson, CEO da Citroën, isso é claro: “O segmento de MPV tem sido tão bem sucedido para nós e temos uma enorme base de clientes”, C ”Agora, eu não estou a afirmar que o mercado não evolui e não muda, mas agora temos um grande número de clientes felizes no nosso produto (C4 Picasso). Eu tenho que segurá-los. A Citroen tem uma história nos MPVs – a funcionalidade e modularidade – vamos continuar com isso.”
