Mercedes-Benz Classe A faz 20 anos
“Vinte anos nos compactos”
Sim, é verdade, já passaram vinte anos desde que o Mercedes Classe A foi lançado. A marca fez assim a sua estreia no segmento dos compactos em Março de 1997, no Salão de Genebra. E se pensa que esta foi uma surpresa, engana-se, pois o Classe A surgiu do concept Vision A93 (na galeria), um monovolume “sui-generis” mostrado em Frankfurt em 1993.
Contudo, os primeiros tempos do Classe A estiveram longe de ser fáceis. Todos nos lembramos do facto do carro ter capotado no teste do Alce. De forma a superar esse problema, a Mercedes reviu o chassis e instalou o sistema ESP de série, em todas as versões.
Tecnicamente, o Classe A foi baseado numa plataforma tipo “Sandwich”, concebendo por isso, a ideia de melhorar a habitabilidade e a segurança passiva. Isto consistia num espaço entre o fundo do chassis e o piso do automóvel, onde seguiam os ocupantes. Neste espaço foram arrumados os componentes inerentes, o que ajudou muito à marca na pesquisa dos combustíveis alternativos, como o NECAR3 de 1997, movido a hidrogénio.
O Mercedes-Benz Classe A, quis, desde inicio, juntar o ambiente premium com a versatilidade. De acordo com o fabricante Alemão existiam 72 possibilidades de arrumar o habitáculo, com uma bagageira de 390L podendo ser aumentada até aos 1340L.
O restyling desta primeira geração, apelidada de W168, chegou em 2001 e contou com a inclusão de uma versão longa, mais 170mm, notados principalmente no espaço para as pernas dos passageiros do banco de trás.
Durante os sete anos de produção (1997 a 2004), foram produzidos quase 1,1 milhões de unidades do Mercedes-Benz Classe A (882.661 do normal e 204.212 do longo). Depois, surgiu a segunda geração (W169), que tinha a novidade de estar disponível numa versão coupé, de três portas, até chegar à versão actual (C169), mais próxima de um automóvel “normal”, fugindo da filosofia original de mini-monovolume.
